sábado, 27 de novembro de 2010

LIBERDADE RELIGIOSA EU TENHO FÉ!!!!





Atriz Zezé Motta diz que já sofreu prec


Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância contra as crenças e práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.

Aos Cultos Afro-Brasileiros
Os cultos afro-brasileiros foram perseguidos e criminalizados durante longo período da história brasileira.
Em um país de maioria absoluta de católicos, a prática religiosa negra e a Umbanda reformada, mesmo ampliando suas linhas e aproximando-se do folclore, foram duramente perseguidas pelas delegacias de costumes até a década de 60 do século XX.
Ainda sob outras denominações, a umbanda estava incluída no rol dos inimigos do catolicismo já nos anos 40 do século XX.
Devido ao surgimento e proliferação da Umbanda, a Igreja Católica Romana chegou a criar em 1952 um Secretariado Especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o objetivo de enfrentar o crescimento do número de fiéis da Umbanda e demais “cultos mediúnicos”. Tal subdivisão foi denominada de Secretariado Nacional de Defesa da Fé.
Para os católicos, o homem brasileiro (comumente chamado de “homem de cor”) praticante de umbanda encontrava-se em uma situação marcada pela miséria material e moral. Exemplo desse posicionamento está na entrevista dada em 1957 pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, à Rádio Gaúcha sobre as atividades da Umbanda no Rio Grande do Sul e transcrita na revista da arquidiocese de Porto Alegre:
                A Umbanda é a revivescência das crendices absurdas que os infelizes escravos trouxeram das selvas de sua martirizada pátria africana. Favorecer a Umbanda é involuir, é aumentar a ignorância, é agravar doenças.        
A Igreja Católica, sempre com voz em espaços laicos da imprensa, usou esse lugar privilegiado buscando tornar pública uma representação da Umbanda como a negação pura e simples da verdade aceita socialmente. Em um cenário nacional em que o desenvolvimentismo era posto como o objetivo visado, o catolicismo buscou uma vinculação da Umbanda com o atraso, a marginalidade, e a incultura.
Boaventura Kloppenburg, considerado o mais conhecido e influente intelectual católico do período, com argumentos pseudocientíficos assim descrevia os cultos afro-brasileiros, chegando até mesmo a dizer que eles eram "inconstitucionais":

    “Perguntamos, anos atrás, a um grupo de médicos psiquiatras e especialistas em doenças nervosas se é aconselhável, sob o ponto de vista psíquico e médico, “desenvolver a mediunidade” ou “provocar fenômenos espíritas”. E todos, com absoluta unanimidade, responderam negativamente, declarando que semelhantes práticas são “nocivas”, ”prejudiciais”, “perigosíssimas”, etc. (...) São clamores das autoridades competentes a gritar que as práticas espíritas e umbandistas contrariam a ordem pública, e que, por isso, são contra a Constituição que veda expressamente o exercício da “religião” que “contraria a ordem pública”.

Mesmo não sendo mais vítimas dessa perseguição pelas autoridades constituídas, a partir do final do século XX começaram a sofrer com ataques sistemáticos movidos por igrejas neopentescostais. Estes ataques vão desde manifestações de intolerância em cultos e programas religiosos (como os da Igreja Universal do Reino de Deus e do pastor R. R. Soares) podendo chegar até mesmo às agressões físicas contra praticantes dos cultos afro-brasileiros.
Católicos, muçulmanos, umbandistas e judeus defendem a liberdade religiosa.
Atriz Zezé Motta diz que já sofreu preconceito na infância.

19/09/2010 14h50 - Atualizado em 19/09/2010 14h53
Caminhada contra intolerância religiosa reúne milhares no Rio
Católicos, muçulmanos, umbandistas e judeus defendem a liberdade religiosa.
Atriz Zezé Motta diz que já sofreu preconceito na infância.
Caminhada religiosa reúne pessoas de várias religiões na Praia de Copacabana (Foto: Carolina Lauriano)
Católicos, judeus, muçulmanos, umbandistas, índios, ciganos, candomblecistas e evangélicos se reuniram, entre fiéis de outras religiões, neste domingo (19), na orla de Copacabana, para a III Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. O objetivo é combater a intolerância religiosa.
Milhares de pessoas se concentraram desde as 11h no Posto 6 e marcharam, por volta das 14h, em direção ao Leme, na Zona Sul do Rio.
O babalaô Ivanir dos Santos, que no Brasil representa a religião do candomblé, é o principal idealizador da caminhada. Segundo ele, uma das vontades do movimento é por em prática o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que foi entregue à Presidência da República em 2008.

onceito na infância.

 
19/09/2010 14h50 - Atualizado em 19/09/2010 14h53

Caminhada contra intolerância religiosa reúne milhares no Rio

Católicos, muçulmanos, umbandistas e judeus defendem a liberdade religiosa.
Atriz Zezé Motta diz que já sofreu preconceito na infância.

Caminhada religiosa reúne pessoas de várias religiões na Praia de Copacabana (Foto: Carolina Lauriano)
Católicos, judeus, muçulmanos, umbandistas, índios, ciganos, candomblecistas e evangélicos se reuniram, entre fiéis de outras religiões, neste domingo (19), na orla de Copacabana, para a III Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. O objetivo é combater a intolerância religiosa.
Milhares de pessoas se concentraram desde as 11h no Posto 6 e marcharam, por volta das 14h, em direção ao Leme, na Zona Sul do Rio.
O babalaô Ivanir dos Santos, que no Brasil representa a religião do candomblé, é o principal idealizador da caminhada. Segundo ele, uma das vontades do movimento é por em prática o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que foi entregue à Presidência da República em 2008.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bàngbóșé Òbìtìkó







Em 1830 aproximadamente, ÌYÁ NÀSÓ e MARCELINA OBÁ TÒSÍ esta ultima recém liberta voltam a áfrica, lá permanecendo 7 anos.retornando ao Brasil ,trazem da cidade de ketu um africano chamado BÀNGBÓSÉ que aqui recebeu o nome de Manuel Rodolfo Martins de Andrade, participando, com competência, das cerimônias do candomblé em organização,tornando-se amigo de obá Sàniyà, Joaquim vieira, viajam juntos ao rio de janeiro juntamente com aninha obá Bíyí.seu ilustre descendente foi Felisberto Sowzer, seu neto, mais conhecido como benzinho de Ogunjá.

Manuel Rodolfo Martins de Andrade acabou se casando no Brasil, onde viveu e morreu. Dois de seus filhos, Maria Júlia e Teófilo, voltarão para a Nigéria por volta de 1860. Teófilo é o avô de Paul, enquanto que Maria Júlia será a origem do ramo brasileiro dos BANGBOSÊ. Casada com um Souza Mendes, Maria Júlia será mãe de Felisberto que, criado em Lagos, voltará para o Brasil com o sobrenome Sowzer (corruptela de Souza). Casado no Brasil, Felisberto será pai de Caetana, Irene e Regina.

BÀNGBÓSÉ ÒBÌTÌKÓ, é talvez o nome masculino mais significativo da tradição Yorubá no Novo Mundo. Batizado de Rodolfo Martins Andrade, consagrado ao Òrìșà Sàngó, Bàngbósé veio de África no século XVII com Ìyá Nàssó, Ìyá Detà e Ìyá Àkàlà, com as quais plantou o Ìylé Asè Ìyá Nàssó Òkà, a Casa Branca do Engenho Velho. Poderoso Bàbáláàwó, Bàngbósé representa a velha tradição masculina do Candomblé



A Palavra BÁNGBÓSÉ Significa: Ajude-Me A Carregar o Machado.






BÁRAA, A PESSOA x ÈSÙ BARÁ DO CORPO CULTURA YORUBA Luiz L. Marins 1. Introdução: Não sabemos como a palavra “Bára”, pura e simples, ...